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27/01/2013

Domingo, pela manhã, uma manhã ensolarada e o combinado era irmos ao Brique da Redenção. Logo após o nosso café da manhã, ligamos a tv para vermos as notícias. BOMBA! Tragédia em danceteria em Santa Maria, mais de 115 mortos (números daquele momento). Aquele domingo ensolarado, não seria mais o mesmo. A conversa no carro, até o Brique, foi pautada por aquela notícia impactante. Um dia ensolarado, quente, mas...com um incômodo. Ficamos na Redenção até por volta das 13h, depois do almoço, quando resolvemos voltar pra casa. Neste momento passou por nós um helicóptero do Exército. Ao chegarmos em casa, começamos a perceber a real dimensão do ocorrido! Aquele número inicial havia passado dos 200...as cenas vistas na tv, os relatos nas redes sociais, nos ajudam a ter uma vaga ideia do ocorrido. Dai tu começas a te inteirar dos detalhes e várias perguntas começam a surgir: Uma danceteria com APENAS UMA PORTA que funciona tanto como entrada como saída? (Tu lembras que já foi a inúmeras outr...

EJA! Uma excelente ideia, porém...

Sou professor há uma década da rede estadual (RS) e sempre ouço comentários de colegas -às vezes eu mesmo falo- "Porque fulano não faz um EJA?". Para quem não sabe EJA significa Educação de Jovens e Adultos. A EJA foi criada para possibilitar que aquelas pessoas, que não tiveram condições de realizar os estudos - tanto no ensino fundamental quanto no médio,  façam agora depois de uma idade avançada. Estas pessoas, atualmente na casa dos 40, 50 ou mais, foram excluídas do sistema educacional por inúmeras razões e encontrariam na EJA as condições necessárias para "voltar" aos bancos escolares e concluírem seus estudos. O problema é que idade mínima de ingresso nas turmas de EJA vem caíndo cada vez mais a cada ano que passa e isso faz com as turmas sejam cada vez mais formadas por adolescentes, desejosos de concluírem cada vez mais rápido seus estudos. Detalhe: em grande parte, estes adolescentes "fazem" a EJA por saberem, ou ouvirem falar, que "é mais...

SuperLiga de volei, profissional...

Um dos grandes problemas do esporte, dito amador, no Brasil sempre foi a grana. E essa grana vem, normalmente,dos patrocinadores. No esporte mais nobre, o futebol, a entidade máxima proibiu que os jogadores tirem a camiseta na hora do gol. Uma evidente ação a favor daquele que injeta dinheiro naquele esporte: os patrocinadores. Pois bem, o volei, tanto masculino quanto feminino, tem a transmissão de seus jogos garantida em canal fechado. E é na transmissão, nas chamadas dos jogos, que o patrocinador irá aparecer e começar a ter o retorno de seu investimento? Não, errado! Porque errado? Porque nas chamadas, nas transmissões sequer são citados os patrocinadores dos times.Eu fico pensando a cara de feliz que devem fazer os diretores de marketing das empresas que patrocinam os times. Para vocês terem uma ideia, teremos o jogo Unilever (RJ) x Medley/Campinas (SP), sabem como estão chamando o jogo para a transmissão? Rio de Janeiro x Campinas. Se um E.T. descesse e ouvisse isso. acharia ...

Final de ano escolar...

É isso ai, pessoal! Na escola em que trabalho estamos no último mês e meio de atividades e, como já um hábito na escola, ocorrem inúmeros projetos culturais que procuramos envolver os alunos. Evidente que muitas vezes, para fazer com que haja uma maior participação dos alunos, é necessário responder afirmativamente a secular pergunta "Vale nota?" Neste final de ano teremos a Feira Cultural, no sábado 27/10 e a Feira das Nações no final de novembro. Na Feira Cultural, os alunos apresentam trabalhos realizados a pedido dos professores, nas mais variadas disciplinas. Os alunos deverão se inscrever na Coordenação da escola até o dia 24/10, para que possam apresentar seu trabalho. Estou com uma boa expectativa a respeito desta Feira Cultural. Esta é uma imagem de mais um evento organizado pela Escola: o Acampamento Farroupilha. Aproveitem!!! Ainda terá em dezembro o Natal Fátima...

Boca de urna, porque eu sou a favor!

Sou de um tempo antigo. Sou de um tempo que se buscava o convencimento ao voto, literalmente, até o último momento. Eram muitas as pessoas envolvidas, representantes partidários, militantes de toda ordem, naquela que considero a maior demonstração pública e material de democracia: a campanha de Boca de urna. Sim, meus amigos e amigas, sou a favor da campanha de Boca de urna. Fiz enquanto era legal, enquanto era permitido.Os partidos mais tradicionais, viam-se na obrigação de apelar "militantes de aluguel".  Primeiro a boca de urna passou a ser limitada a "100 metros" da urna que, muitas vezes, tornavam-se "na esquina" - a distância daí chegando a 500 metros ou mais. Depois, como viram que, mesmo assim, a esquerda seguia vencendo, partidos sem militância orgânica, aqueles que apelavam para a "militância de aluguel",conseguiram fazer com que fosse proibida, tornada crime a campanha de boca de urna. O que notou-se a partir dai? Uma guinada conse...

Discutindo...

Hoje, fomos caminhar no Parcão, e nos deram um livreto chamado "Justiça seja feita". Resolvi postar a minha opinião sobre cada item do referido livreto. Este livreto é organizado pela ONG  Brasil Sem Grades e se pretende discutir alterações da legislação penal. Acabei de ler o texto de abertura...e frases como "Nenhum crime parece ser hediondo o bastante para comover as autoridades judiciárias por mais tempo do que dura o impacto de uma manchete jornalística." e "Com muita frouxidão, a bandidagem tomou conta." dão o tom do que é o texto que vem por ai...

Lembro como se fosse hoje, Parte II

Da mesma forma que assisti a final contra o São Paulo, em 2006, também estive presente na final de 2010, contra o Chivas. Fomos eu, meu pai e meu irmão. Desta vez, a noite está enluarada, sem nenhuma ameaça de chuva ou algo do gênero. Ficamos na superior, no lugar de sempre, ao lado do agora extinto "Boné", em direção ao Gigantinho. Lá encontramos os amigos de sempre, de todos os jogos, pelo menos os mais importantes. O jogo começa nervoso, lembrando que qualquer empate nos servia, uma vez que haviamos vencido o primeiro jogo das finais, como havia sido em 2006, poucos momentos de perigo de um lado ou de outro. Quando, no final do primeiro tempo, num vacilo da nossa defesa, gol deles. Chivas 1x0! Fomos para o intervalo preocupados. E agora? Jogar-se pra cima e oferecer o contrataque? Ou arriscar um erro deles para buscar o empate. O segundo tempo inicia mais nervoso, pela desvantagem no placar. Depois de muito pressionar, Kleber cruza da esquerda, Sóbis se adianta ao goleir...