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Mostrando postagens com o rótulo Paulo Freire

PL 190/2015 - um ataque contra a liberdade de pensamento

Apesar de ter formação – Licenciatura e Bacharelado – em História, sempre me foi sugerido lecionar disciplinas afins como Ensino Religioso, Sociologia e Filosofia. Em Ensino Religioso procurava trabalhar o reconhecimento da religião do outro, propondo pesquisa e apresentação oral para -quem sabe?- destruir possíveis sementes de preconceito. Se consegui? meus alunos das turmas de 2004 em diante, hoje pais e mães, tem a resposta. Este tipo de aula serve à discussão permanente de questões do cotidiano. O problema vem agora. Vai algum tempo, surgiu um movimento chamado “Escola sem partido”, que diz lutar contra o que chamam “doutrinação”, “partidarização”,“ideologia”e outras classificações despropositadas. Qual o perigo deste movimento? A supressão da liberdade de pensamento. Quando isto ocorre no ambiente escolar adquire contornos de crueldade. Um lugar criado e fomentador de debate não pode, sob o disfarce da pluralidade, reprimir opiniões. A liberdade de expressão, tant...

Resposta a David Coimbra

A Educação deve ser usada para transformar as pessoas. Posso fazer uma aula numa praça, num café...não necessariamente em uma sala. Mas, antes de tudo, a Educação – entenda-se a relação “professor/aluno” – deve transformar ambos. Senão, torna-se uma via de mão única. Quando há a apresentação de ideias em uma aula, quando se faz um debate que engrandece, ambos crescem, professor e aluno. Pauto o contato com meus alunos com a intenção explicada acima. Transformar significa fazer com que a pessoa leve aquele debate para sua vida. E, isso meu caro David Coimbra, é cidadania, tu queiras ou não. Paulo Freire, em seu clássico “Pedagogia da Autonomia”, criticava o que ele chamava de “educação bancária”, aquela na qual o aluno apenas “abre a mente” e recebe o conteúdo do professor, Afinal, “aluno”, significa “sem luz”. Portanto, nós professores, estaríamos iluminando aqueles rapazes e meninas com a “luz do saber”. Não, David. Não. O conhecimento, que tu citaste em tua coluna “o shortin...