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2017 - mas pode chamar de 2016, parte II

Em todo final de ano é sempre o mesmo roteiro: lágrimas, desejos de felicidade para todos os lados e a esperança - afinal, além de ter sido o último bar a fechar é sempre a última a morrer - de dias felizes para todas a nossa volta. Ainda nem fechamos uma semana deste novo ano e as tragédias sociais estão fazendo algumas pessoas terem saudade do ano recém terminado. Assistimos a dois massacres ocorridos em presídios brasileiros. O primeiro, ocorrido´em Manaus com sessenta vítimas só tem como parâmetro aquele acontecido no Carandiru em São Paulo, em 1992.  No dia 06 de janeiro é a vez do estado de Roraima entrar para estatística macabra das chacinas: 33 mortos naquilo que as autoridades, ditas responsáveis, chamam de "acerto de contas entre grupos rivais". Uma das diferenças entre estas duas tragédias é que a de Manaus aconteceu no Presídio privado, o que contraria completamente a tese que alguns defendem de que presídios privados seriam a excelência com si só. È claro qu...

A final que não houve.

Era pra ser mais um jogo de futebol. Uma final é verdade, inédita para um lado, corriqueira pro outro. Era pra ser o começo de mais uma decisão de título internacional entre países latino-americanos: um brasileiro e um colombiano. Um time do interior de Santa Catarina que em menos de 10 anos saiu de uma situação pré-falimentar, quase sem divisão, quase criando raiz na série D, subiu as divisões até a Série A do futebol brasileiro e chegava na sua primeira decisão de título internacional. De outro lado, o Atlético Nacional da Colômbia, clube que sempre participa de torneios como a Sulamericana e a Libertadores, sendo seu atual campeão. Em ambos os lados, jogadores, comissões técnicas, torcedores, dirigentes, ansiosos com a disputa em dois jogos de mais um caneco internacional que é tão importante que a Commebol classifica como "la otra mitad de la gloria." A outra metade é a Libertadores. Teríamos o segundo jogo na Arena Condá, em Chapecó/SC. Imagine como seria a festa ...

Esqueçam....

Depois de uma reunião entre os dois hemisférios do meu cérebro....a decisão tomada foi pela volta ao nome "O ponto fora da curva". Detalhe: o endereço é www.ponto-fora-da-curva.blogspot.com É isso. abraços, @Prof_colorado.

Um novo nome. A postura de sempre.

Desde que comecei com a história de blogs...tenho dois, este e o Memória de Roqueiro, sempre quis escrever com certa regularidade. Sei lá, todos os meses...a cada quinze dias... Mas não tem sido o caso. Vai daí que...resolvi mudar o nome do blog... O blog que começou pretensioso..."Textos Para o Mundo"....passou para "O Ponto Fora da Curva"... agora passa a chamar-se "Escritor Bissexto", assumindo essa mania, quase hábito, de escrever "de quando em vez". Era isso, meus caros e minhas caras. Abraços, @prof_colorado

Uma foto - um ícone e uma polêmica

Um beijo. O fim de uma Guerra Mundial. O Mundo em júbilo e um fotógrafo dá àquele momento a Eternidade que se espera. O que se tem depois é um ícone e a polêmica. Durante os primeiros festejos pelo fim da II Guerra Mundial, um marinheiro vai ao encontro de uma enfermeira distraída na Times Square e aquele beijo vira História ao ser registrado pelo fotógrafo da Revista Life Alfted  Eisensteadt. A imagem torna-se icônica. clássica: a marca de uma época. O micro significando o macro. O casal significando o mundo.  O que virá depois é a polêmica. Se, aparentemente, tem-se uma imagem bela e suave, o que descobre-se na história por trás da foto é que nem tudo foram flores ou, sendo mais claro, nada ali foi tão suave quanto um beijo. O marinheiro George Mendonsa afirmou em muitas entrevistas que havia bebido um pouco além da conta e, ao ver a enfermeira Greta Zimmer Friedman, deixou sua companheira sozinha para dar-lhe aquele beijo. A enfermeira, por seu turno, ...

A violência nossa de cada dia.

A violência sempre foi cotidiana, podendo estar presente em qualquer lugar, em qualquer relação social. Desde a violência doméstica que, muitas vezes, silencia a vítima deixando-a impotente até a violência nas ruas das cidades. Temos inúmeros exemplos de agressão: da verbal, moral, psicológica chegando, claro, na física muitas vezes, sumária. A diferença é que, hoje em dia, qualquer reação ganha contornos ilimitados por termos uma ferramenta inédita: a Internet. Por isso, devemos ter muito cuidado com o que se fala e/ou escreve por não se poder medir seu alcance. Estamos sujeitos, qualquer um de nós, a situações que podem valer uma vida. Atos corriqueiros de outrora tornam-se verdadeiras aventuras cotidianas. Uma parcela significativa da sociedade estipulou-se um "toque de recolher" espontâneo: aqueles que podem recolhem-se às suas casas assim que a noite cai. Ninguém se permite vacilar. Acreditando que as agressões ocorrem apenas à noite. Ilusão. Deixo aos outros o discu...