Sou de um tempo antigo. Sou de um tempo em que a formação das cidades e seus bairros eram criações coletivas de comunidades, de memórias comuns. O saber de uma comunidade definia, muitas vezes, o nome do bairro, por razões culturais, de hábito; bem como, os limites daquele bairro. Estes limites físicos que, invariavelmente, não coincidiam com os limites oficiais. A população adonava-se, e aqui o verbo deve ser estes mesmo "tornar-se dono", da cidade criando, assim, uma identidade e, a partir desta identidade, seu bairro. "Para um indivíduo, sua identidade é a percepção do que ele é um relação ao mundo cultural e ao mundo natural e o sentimento de pertencimento ligado a essa percepção.É uma afirmação de seu lugar, de sua posição no mundo.É ainda a consciência que uma pessoa tem de si mesma." (COSTA, 2002). A relação com um bairro é, antes de tudo, a percepção de pertencimento ao lugar, é reconhecer-se como parte daquele todo geográfico.
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