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Mostrando postagens de novembro, 2009

O Magistério Gaúcho - algumas curiosidades.

A Educação Pública, assim como o Magistério estadual, tornam-se assunto sempre,e tão-somente,em época eleitoral. No período subsequente à eleição pouco, ou nada, se discute a respeito desta categoria que mereceria uma melhor atenção de toda a sociedade e, em especial, do governo estadual. Todas as notícias que surgem envolvendo Educação, em qualquer âmbito,tem como referências questões como "O que educar?", "Políticas de Inclusão", "Inserção de novos conteúdos", entre outros assuntos de menor relevância. Mas,nunca se lêem notícias que digam respeito "ao valor que nos cabe neste latifúndio"(Obrigado, João Cabral de Mello Neto), ao salário da categoria e sua composição. Sei que muitos que nos veem de fora, que não vivem o nosso cotidiano, devem pensar "são bem pagos","tem três meses de férias", entre outras bobagens, afinal, "Eles SÓ DÃO AULA!". Primeiramente é necessário esclarecer, professor que "dá aula",

A Educação no RS

Alguns assuntos,do dia-a-dia do povo brasileiro,voltam à pauta apenas em época de eleição: Saúde, Segurança, Educação, entre outros. Vou escrever um pouco sobre aquele que é a área em que atuo: a Educação. Sou professor da rede estadual desde 2002 e já presenciei muita coisa, algumas certas, outras nem tanto... As pessoas que fazem-ou tentam fazer a educação- são revestidas da maior boa vontade. As pessoas, a que me refiro, são professores, funcionários de escola, direções(formadas por professores, apesar de alguns não lembrarem mais disso: que "estão direção"), alunos e suas famílias. A Boa vontade daqueles que atuam no dia-a-dia entra em choque frontal com um elevado grau de descaso daqueles que deveriam fazer "políticas públicas" para a área. As escolas estão em condições estruturais muito precárias. O que se vê em grande escala são "reformas de aparência", ou seja, a simples pintura de prédios já serve para que se diga que a escola foi "reforma