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TURMAS 301-303 (José Feijó)

  Brasil República (parte 1) Agora que já vimos a II Guerra Mundial, iremos tratar sobre o Brasil República. Se você quiser, (re)ler o texto sobre a II Guerra Mundial, clique aqui . O período inicial da República (1984 até 1930), conhecido também como República Velha , é caracterizado pelo coronelismo, pelo voto a cabresto. Estes termos significavam que o controle político ocorria em áreas rurais, as eleições eram fraudadas, vigiadas e as pessoas mais humildes votavam em que o “coroné” queria. A partir da gestão de Afonso Pena começou a vigorar a Política do café-com-leite que significava um revezamento na presidência entre políticos de São Paulo e Minas Gerais. O Estado de São Paulo era o maior produtor de café e Minas Gerais produzia leite. Este acordo vigorou de 1889 até 1930. Este foi um período em que também ocorriam inúmero conflitos populares tanto rurais quanto urbanos. Conflitos Rurais Podemos citar os seguintes exemplos: Canudos (Bahia),Cangaço(Bahia), Contestado(Paraná e Sa
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Texto de Apoio 06 (turma 203)

 A Conquista da América (continuação) Olá! Vamos continuar vendo o processo de dominação e conquista do chamado “Novo Mundo” que viria a se chamar América, iniciado no texto de apoio anterior. Se quiser (re)ler, clique aqui . Podemos considerar que, para efeito de estudo, foram três os casos de conquista européia no Novo Mundo: a chamada América Ibérica (Portugal e Espanha) e a América Inglesa. Sempre importante lembrar que estas Coroas européias são Absolutistas e Mercantilistas. Se você não lembra dos principais conceitos, clique aqui . América Espanhola O processo de conquista e dominação da parte espanhola do Novo Mundo divide-se em dois períodos: Período das Conquistas e Período da Colonização. a) Período das Conquistas : do descobrimento até 1530 (séc.XVI). O acontecimento mais relevante dessa fase foi a destruição dos grandes impérios ameríndios. também chamados de pré-colombianos(Maia, Inca e Asteca). Além da dominação sobre outros povos como os toltemas, olmecas e etc… b) Per

O IMPÉRIO DA INFÂMIA

O Império da Infâmia Um dos mais importantes valores de uma democracia é a liberdade de expressão, de pensamento. É de tal monta sua relevância que consta no artigo 5.o da Constituição Federal. O processo político, iniciado em 2013 e com ápice em 2016, apresenta na atualidade sinais de distorção de conceitos que são caros para toda uma geração que lutou por esta democracia em que vivemos. Democracia, com uma série de problemas é verdade, mas Democracia. Lembro de um tempo antigo em que a vitória eleitoral era respeitada pelos vencidos, a ponto de tornar-se tradição a ligação telefônica aceitando a derrota e desejando votos de um bom mandato. Toda isso acabou na eleição presidencial de 2014. De lá prá cá, o que se viu foi o crescimento de um discurso de ódio e preconceito. Tudo isso justificado pela liberdade de expressão. A sociedade brasileira viu surgirem movimentos como Revoltados Online e Movimento Brasil Livre. Na continuidade destas manifestações sem origem definida sur

O Caso Vitor Ramos - Mais do mesmo

A C.A.S. – Corte Arbitral do Esporte – localizada na Suíça, decidiu por encerrar o caso por entender-se incapaz de julgá-lo e, com isso, o Inter jogará a Série B em 2017. O Caso Vitor Ramos tem um didatismo poucas vezes visto em situações como esta. Para quem não acompanhou, a acusação do Inter partia da possível inscrição irregular do atleta por parte do Vitória(BA). Esta movimentação jurídica do Inter deveu-se pelo fato de ambos os clubes estarem tentando fugir do rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2016. Ao final do campeonato, a direção colorada recebeu uma série de documentos e constatou a possibilidade de irregularidade na inscrição de Vitor Ramos. A hipótese do departamento jurídico colorado era que, o atleta pertencendo ao Monterrey do México a transferência deveria ser internacional, que já estaria fora do prazo, a chamada “janela de transferência”, configurando, assim, a irregularidade na inscrição do atleta. Com esta tese, o Inter recorreu ao STJD – Superior T

A que pontos chegamos?

Tentem-se imaginar sendo achincalhado, humilhado diariamente nos mais diversos meios de comunicação - rádios, tvs, jornais, bem como redes sociais. Como diria Paulo Henrique Amorim, um verdadeiro "Massacre!". Como se tudo isso não bastasse, ver a intimidade de sua casa ser invadida e detalhes de sua vida serem expostos, pela mesma mídia, pelos mesmos meios de comunicação... Goebbels não faria melhor. Nunca sua frase "Uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade." foi tão atual. Imagine-se sofrendo uma tortura psicológica diária, carregar um fardo, um peso - aquilo que antes era orgulho pessoal, orgulho de vida, história de vida - a tortura diária transformou em fardo. Possivelmente, ter receio de sair na rua, de ir ao shopping pelo simples medo de ser ofendida como inúmeros foram, em restaurantes, hospitais e outros lugares. Este tipo de gente que deu-se ao trabalho de ofende-la às portas do hospital, sem sequer respeitar a situação delicada que p

2017 - mas pode chamar de 2016, parte II

Em todo final de ano é sempre o mesmo roteiro: lágrimas, desejos de felicidade para todos os lados e a esperança - afinal, além de ter sido o último bar a fechar é sempre a última a morrer - de dias felizes para todas a nossa volta. Ainda nem fechamos uma semana deste novo ano e as tragédias sociais estão fazendo algumas pessoas terem saudade do ano recém terminado. Assistimos a dois massacres ocorridos em presídios brasileiros. O primeiro, ocorrido´em Manaus com sessenta vítimas só tem como parâmetro aquele acontecido no Carandiru em São Paulo, em 1992.  No dia 06 de janeiro é a vez do estado de Roraima entrar para estatística macabra das chacinas: 33 mortos naquilo que as autoridades, ditas responsáveis, chamam de "acerto de contas entre grupos rivais". Uma das diferenças entre estas duas tragédias é que a de Manaus aconteceu no Presídio privado, o que contraria completamente a tese que alguns defendem de que presídios privados seriam a excelência com si só. È claro qu

A final que não houve.

Era pra ser mais um jogo de futebol. Uma final é verdade, inédita para um lado, corriqueira pro outro. Era pra ser o começo de mais uma decisão de título internacional entre países latino-americanos: um brasileiro e um colombiano. Um time do interior de Santa Catarina que em menos de 10 anos saiu de uma situação pré-falimentar, quase sem divisão, quase criando raiz na série D, subiu as divisões até a Série A do futebol brasileiro e chegava na sua primeira decisão de título internacional. De outro lado, o Atlético Nacional da Colômbia, clube que sempre participa de torneios como a Sulamericana e a Libertadores, sendo seu atual campeão. Em ambos os lados, jogadores, comissões técnicas, torcedores, dirigentes, ansiosos com a disputa em dois jogos de mais um caneco internacional que é tão importante que a Commebol classifica como "la otra mitad de la gloria." A outra metade é a Libertadores. Teríamos o segundo jogo na Arena Condá, em Chapecó/SC. Imagine como seria a festa