O Ponto Fora da Curva

Quando aconteceu a abertura política no Brasil, eu aprendi vendo as coisas acontecerem que a liberdade das pessoas, de cada um de nós expressar suas opiniões é algo de mais sagrado que se pode ter. Por isso que não posso admitir ver pessoas defendendo a volta da ditadura militar. Só na Democracia é possível tu ires à rua, pedir a volta de um regime de exceção, ou como se diz por ai: pedir a volta da ditadura na democracia é fácil. Quero ver pedir a volta da Democracia na ditadura. Pelas pessoas que foram torturadas pela ditadura. Pelas pessoas que foram mortas pela ditadura. Pela supressão dos direitos civis ocorrida na ditadura militar. Por tudo isso, não há "ordem" e "progresso" que valha esse preço. Pra mim é muito óbvio ser contra esta excrescência que é a volta à ditadura militar. E outra, falta às pessoas leitura e compreensão do que está lendo. Outra estupidez que se ouve por ai é que "os militares vieram numa boa hora em 64, pois o Jango quer

Muito tem-se falado, escrito sobre as manifestações que iniciaram hoje, 13 de março, e terão novo capítulo no domingo, 15. Eu cansei de  escrever, falar, escrever, falar. Agora, já que vivemos num cotidiano veloz, videoclípico, vou facilitar a tua vida. Quer saber onde eu estarei ou onde eu de que lado eu estou? Descubra o que pensam...Marco Feliciano, Bolsonaro, Sherazade, Datena e outros do mesmo quilate. Pois é, eu estarei do outro lado. Ou, pra concluir, citando o saudoso Brizola: Descubra o que pensa a Globo. Se ela é a favor, sou contra. Se ela é contra, sou a favor. Abraços a todos e todas.

Oi pessoal! Desde o início desse blog eu sempre pensei em manter uma certa periodicidade na publicações. Desconfio que nunca consegui. Não que não tivesse o que comentar....assunto não faltava. Acho que foi um pouco de preguiça. Pois agora, prometo - de novo - manter as publicações regulares. Por onde começo? Deixa ver... ah, sim... O atentando ao Charlie Hebdo, um jornalzinho, publicado na França que, até onde eu saiba, nunca teve relevância alguma. Muito pelo contrário, era como aquele jornal de bairro que ninguém lê e pouca gente conhece. Até que...um grupo de pessoas, entra mata alguns dos mais importantes cartunistas franceses, que dirigiam o jornal e pronto. Tá feita a comoção mundial. Rapidamente, mas rapidamente mesmo quase um viral. criou-se uma frase "Je Sui Charlie" (Eu sou Charlie) que tornou-se hashtag mundial. Evidentemente que jamais irá se aceitar a violência, seja como ela for, mas criticar ou ironizar a figura de Maomé normalmente dá problema pra que o