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Educação!

Esses dias tava pensando sobre políticas públicas e, de repente, me dei conta que nunca usufrui de nenhum tipo de legislação do tipo - dessas que dá bolsas, sabe? - como as atuais ou mesmo as antigas - como o Crédito Educativo, sabe? É claro que sempre se ouve falar de pessoas que usufruiram ou usufruem ilegalmente disso e ainda vociferam "contra a corrupção" (dos outros). Mas isso é assunto pra outro post. Mas, depois percebi que sim...usufruo de benefícios do Estado. Clar o, se vc considerar que a escola pública - municipal, estadual ou federal - é um benefício mantido por toda a sociedade, fui e sou beneficiado pela participação efetiva do Estado na Educação - com todas as mazelas que conhecemos. Desde o jardim de infância - naquele tempo não exisitam "creches" ou "escolinhas", passando pelo primeiro grau (hoje, fundamental), segundo grau (hoje, Ensino Médio) e chegando ao terceiro grau e especialização (hoje, Ensino Superior) tive toda a minha formaçã...

E de repente...

#1- não se fala mais da Lava Jato. #2- o Moro sumiu. #3- não se fala mais de operações da PF #4- não se fala delação premiada da semana. #5- não se fala mais do Delcídio. #6- não se fala mais da lista da Odebretch #7- não se fala mais dos políticos - estes mesmos que votaram contra a corrupção - que são réus na Lava Jato. #8- não se fala mais do Réu dos Réus da Lava Jato: Eduardo Cunha. #9- não se fala mais da Operação Zelotes. #10- a bandeira brasileira foi guardada. #11- a camiseta da impoluta CBF foi guardada #12- as panelas silenciaram #13- as marchas apartidárias, espontâneas...sumiram. Pelo visto, nada mais disso interessa. Afinal, só uma coisa interessava. Não é mesmo? Pois é....tudo foi pro vinagre. P.S.: Só eu acho isso estranho?

Um aviso pesssoal.

Olá! Tudo bem? Pois é....vou postar alguns textos já escritos no meu perfil principal do Facebook. Resolvi coloca-los aqui para que tenham um alcance maior. Abraços a todos e todas. Ulisses B. dos Santos @prof_colorado.

Tempos de intolerância e infantilização

“O drama da Internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade. As redes sociais dão direito à palavra a uma legião de imbecis, que antes falavam em uma mesa de bar, depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade.”                     Umberto Eco Vivemos tempos bicudos. Tempos em que a intolerância, a irracionalidade pautam nosso dia-a-dia, muitas vezes dividindo, separando famílias, dando fim à amizades. Uma preocupação que eu tinha nos anos 80 parece querer voltar: o receio de vestir vermelho e ser ofendido ou agredido por isso e, ainda por cima, ver o agressor  considerar-se dono da razão, justificando a agressão pela cor da minha roupa. Até onde iremos? Será que a irracionalidade venceu? Soma-se a isso o fato de termos um processo de infantilização do discurso político. Senão, vejamos: quando estudamos as primeiras décadas da históri...

A Falsa Pluralidade

Um dos princípios básicos da liberdade de imprensa diz respeito a concessão de espaço às diversas formas de pensamento. Apregoa-se, aos quatro ventos, a defesa intransigente das liberdades democráticas, das liberdades de expressão, da condição de todos e todas terem a possibilidade de expor suas ideias. Instiga-se que, com advento irreversível das redes sociais, todos tem acesso às variadas fontes de leitura. Porém, se as redes sociais são caracterizadas por esta variedade, os jornais impressos de grande tiragem, caminham em direção contrária. É o surgimento do Pensamento monolítico. Uma excrescência. Em alguns países, os jornais têm por hábito defender seus pontos de vista, posições políticas de forma direta. Aqui no Brasil, ainda sob o manto de uma pretensa neutralidade e isenção, os ditos “jornalões” evitam expor suas opiniões ou a opinião do dono. Em nome, da já referida isenção, estes jornais ofereceriam espaço às opiniões divergentes entre si. Teríamos, neste caso, a f...

Lei de Gerson, Jeitinho Brasileiro...

Agora parece que virou moda ser "anti-corrupção", como se a corrupção fosse uma característica nova na sociedade brasileira e mundial. Não, meus caros leitores (todos os 10 devem  saber disso), a corrupção, vem de muito tempo e ela não ocorre apenas na política partidária.  Temos e vemos cenas de corrupção diária...certos atos que consideramos como "justiça", usando argumentos do tipo "Ah, mas eu mereço!" Entendeu? O título deste artigo faz referência à expressões que caíram em desuso atualmente mas, que muito se usava: a expressão Lei de Gerson - desculpem-se os amigos que tem esse nome - origina-se num comercial de cigarros feito pelo jogador Gerson, nos anos 70, que encerrava com a frase que tornou-se célebre e conceito da tal "lei": "Levar vantagem em tudo, certo?" Já a expressão "jeitinho brasileiro" é aquela velha burla diária em qualquer situação como, por exemplo, o agrado ao funcionário público para ele "ace...

Resposta a David Coimbra

A Educação deve ser usada para transformar as pessoas. Posso fazer uma aula numa praça, num café...não necessariamente em uma sala. Mas, antes de tudo, a Educação – entenda-se a relação “professor/aluno” – deve transformar ambos. Senão, torna-se uma via de mão única. Quando há a apresentação de ideias em uma aula, quando se faz um debate que engrandece, ambos crescem, professor e aluno. Pauto o contato com meus alunos com a intenção explicada acima. Transformar significa fazer com que a pessoa leve aquele debate para sua vida. E, isso meu caro David Coimbra, é cidadania, tu queiras ou não. Paulo Freire, em seu clássico “Pedagogia da Autonomia”, criticava o que ele chamava de “educação bancária”, aquela na qual o aluno apenas “abre a mente” e recebe o conteúdo do professor, Afinal, “aluno”, significa “sem luz”. Portanto, nós professores, estaríamos iluminando aqueles rapazes e meninas com a “luz do saber”. Não, David. Não. O conhecimento, que tu citaste em tua coluna “o shortin...