"Somente duas coisas são infinitas: o Universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto à primeira." (Albert Einstein)
Sou um amante do esporte
de um modo geral. E, claro, gosto muito de futebol. Sou daqueles que gosto de
assistir ao bom futebol. Copas do Mundo, Copas Américas, Mundial de Clubes,
Libertadores da América, Sulamericana...são alguns dos campeonatos que gosto de
assistir. E quando, num destes campeonatos tem um clássico nacional qualquer,
então... Bom daí, eu paro o que estou fazendo, ou faço tudo antes, para poder
assistir o jogo bem tranquilamente.
É bem verdade que, como alguém disse certa vez, "o futebol é a coisa mais importante entre as coisas menos importantes."
Lembro, até hoje,
daqueles dois GreNal que decidiam vaga pra fase de grupos na Sulamericana de
2008. Quando o assunto é GreNal, eu sofro muito antes e durante. Aposto que não
tenha torcedor da dupla GreNal que não sonhe com um clássico GreNal numa edição
de Libertadores da América. Em fase de mata-mata, então...seria de parar o
Estado.
Quando
foram anunciados os jogos, das oitavas de final desta edição da Libertadores,
as atenções todos foram para o clássico argentino – que também é chamado de
SuperClássico – Boca x River Plate. E, eu não fiquei indiferente, muito pelo
contrário. Fiz tudo aquilo que comentei acima: me preparei para o jogo decisivo
no mítico estádio de La Bombonera, no não menos mítico Bairro La Boca.
Toda
a América Latina esperava por esse jogo, todos esperávamos que as emoções do
SuperClássico fossem dignas de um tango de Gardel. A cidade parou, o país
parou. Seriam 90 minutos de emoção, catimba, cera, alguns lances bonitos,
outros nem tanto. E, que tivéssemos gols, de preferência muitos gols. Não foi o
que aconteceu.
O
que tivemos foi um jogo de 46 minutos. E, uma atitude convarde de um torcedor
do Boca contra os atletas do River no túnel de acesso ao campo, no retorno para
etapa final. Ficam algumas perguntas:
1- O
que aquele torcedor tem na cabeça?
2- Ele
achava que não aconteceria nada e que o jogo reiniciaria?
3- Onde
estava o policiamento que um jogo com esse, e um público de 50 mil pessoas, exige?
4- Porque
ainda não fizeram um discurso mais enérgico contra esse torcedor do Boca?
5- Até
quando as direções dos clubes – não só argentinos – irão acobertar as Torcidas
que, em sua maioria não acrescentam nada ao clube e ao espetáculo?
6- Porque
a Commebol insiste em não ser rigorosa na punição?
Para
mim, o Boca deveria ser excluído sumariamente desta edição, interdita-se La
Bombonera e fecha-se por 2 anos o estádio e o clube fica excluído de competições
da Commebol 2 anos a contar de agora. Isso em nome da seriedade do espetáculo. Se no Brasil, especialmente no RS, temos em clássicos a torcida mista, nossos hermanos vão em direção oposta: até ontem, clássicos com uma só torcida. em breve, jogos sem torcida.
Pra
encerrar, uma última questão:
Por
onde anda e o que deve estar pensando aquele torcedor do Boca que aparece
enfiando algo no túnel de acesso do River?
Como
diz aquele canto da torcida do River: Sos Cagón, sos cagón, sos cagón...
Ulisses
B. dos Santos - @prof_colorado
Texto confuso
ResponderExcluirPenso a mesma coisa colega Ulisses, mas já acho uma grande coisa o Boca ter sido desclassificado esse ano, naquela Libertadores que mataram um torcedor, o Corinthians seguiu jogando...
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