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A que pontos chegamos?

Tentem-se imaginar sendo achincalhado, humilhado diariamente nos mais diversos meios de comunicação - rádios, tvs, jornais, bem como redes sociais. Como diria Paulo Henrique Amorim, um verdadeiro "Massacre!". Como se tudo isso não bastasse, ver a intimidade de sua casa ser invadida e detalhes de sua vida serem expostos, pela mesma mídia, pelos mesmos meios de comunicação...
Goebbels não faria melhor. Nunca sua frase "Uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade." foi tão atual.
Imagine-se sofrendo uma tortura psicológica diária, carregar um fardo, um peso - aquilo que antes era orgulho pessoal, orgulho de vida, história de vida - a tortura diária transformou em fardo. Possivelmente, ter receio de sair na rua, de ir ao shopping pelo simples medo de ser ofendida como inúmeros foram, em restaurantes, hospitais e outros lugares.
Este tipo de gente que deu-se ao trabalho de ofende-la às portas do hospital, sem sequer respeitar a situação delicada que passava, foi o mesmo que ofendeu e segue ofendendo mas redes sociais... Ódio! Puro ódio!
Imaginaram? Foi por isso tudo - que eu apenas imagino - que Marisa Letícia, mulher de Lula, passou. Quem acha que tortura psicológica não mata...ela ajuda, ela colabora e muito...
Há, que ache isso tudo normal...
Eu acho triste e lamentável.
Estamos regredindo com uma rapidez impressionante.
Estamos em fevereiro de 2017 e por mim o ano já podia acabar. Imaginem uma retrospectiva apenas com estes dois primeiros meses? Assemelha-se a um filme de terror.
Ulisses B. dos Santos

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