Sou professor há uma década da rede estadual (RS) e sempre ouço comentários de colegas -às vezes eu mesmo falo- "Porque fulano não faz um EJA?". Para quem não sabe EJA significa Educação de Jovens e Adultos. A EJA foi criada para possibilitar que aquelas pessoas, que não tiveram condições de realizar os estudos - tanto no ensino fundamental quanto no médio, façam agora depois de uma idade avançada. Estas pessoas, atualmente na casa dos 40, 50 ou mais, foram excluídas do sistema educacional por inúmeras razões e encontrariam na EJA as condições necessárias para "voltar" aos bancos escolares e concluírem seus estudos.
O problema é que idade mínima de ingresso nas turmas de EJA vem caíndo cada vez mais a cada ano que passa e isso faz com as turmas sejam cada vez mais formadas por adolescentes, desejosos de concluírem cada vez mais rápido seus estudos. Detalhe: em grande parte, estes adolescentes "fazem" a EJA por saberem, ou ouvirem falar, que "é mais fácil". Ou seja, a boa velha lei do menor esforço, ou pior ainda, a institucionalização da "Lei de Gerson", levar vantagem em tudo, certo?
Os alunos não pode ser estimulados a concluirem seus estudos de maneira açodada. Este caminho, supostamente mais curto e rápido, é destinados aos que, como já foi escrito acima, não tiveram condições de realizarem seus estudos no momento ideal. Portanto a estes as aulas são também ministradas num ritmo diferenciado próprio para este público.
A grande questão é que com esse grande fluxo de adolescentes às turmas da EJA, aquele público originário, as pessoas de mais idade, torna-se excluídas pela segunda vez.
Espero que as autoridades tomem uma atitude no sentido de reverter este quadro, pois já se vê um redução drástica na busca por vagas no ensino fundamental e médio regulares, tudo isso por causa da deturpação desta excelente ideia chamada EJA.
O problema é que idade mínima de ingresso nas turmas de EJA vem caíndo cada vez mais a cada ano que passa e isso faz com as turmas sejam cada vez mais formadas por adolescentes, desejosos de concluírem cada vez mais rápido seus estudos. Detalhe: em grande parte, estes adolescentes "fazem" a EJA por saberem, ou ouvirem falar, que "é mais fácil". Ou seja, a boa velha lei do menor esforço, ou pior ainda, a institucionalização da "Lei de Gerson", levar vantagem em tudo, certo?
Os alunos não pode ser estimulados a concluirem seus estudos de maneira açodada. Este caminho, supostamente mais curto e rápido, é destinados aos que, como já foi escrito acima, não tiveram condições de realizarem seus estudos no momento ideal. Portanto a estes as aulas são também ministradas num ritmo diferenciado próprio para este público.
A grande questão é que com esse grande fluxo de adolescentes às turmas da EJA, aquele público originário, as pessoas de mais idade, torna-se excluídas pela segunda vez.
Espero que as autoridades tomem uma atitude no sentido de reverter este quadro, pois já se vê um redução drástica na busca por vagas no ensino fundamental e médio regulares, tudo isso por causa da deturpação desta excelente ideia chamada EJA.
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