Alguém
lá na CBF teve essa ideia brilhante
Sou
um inocente. Sou daqueles que sempre esperam das pessoas, em posição de mando,
ideias que ajudem, que beneficiem a totalidade das pessoas. Nem sempre isso
acontece. Sempre acredito na prevalência do bom senso.
Uma
das grandes críticas ao futebol brasileiro sempre foi o alto percentual de
tempo em que a bola não rolava, fosse por cera dos jogadores, fosse pelo motivo
que fosse. E eu que achava que FIFA determinava alguma coisa no que dissesse
respeito às arbitragens.
Pelo
visto, eu estava errado.
Este
ano, justamente com a intenção de se aumentar o tempo de bola em jogo, algum
iluminado lá no prédio da CBF, teve uma ideia que, ele e seus iguais, julgou
excelente: qualquer tipo de comunicação entre os jogadores e o juiz ser motivo
de penalização ao jogador: Cartão Amarelo.
Perguntou
às horas? Cartão Amarelo.
Perguntou
qual a marca do gel usado? Amarelo.
Mas,
brincadeiras à parte, além do já tradicional cartão amarelo por não poder
comemorar junto à torcida, o que diga-se de passagem, também de uma estupidez
amazônica, como já disse qualquer comunicação resultará também em cartão
amarelo Até porque os novos estádios
foram feitos justamente para facilitar o contato entre torcida e jogadores.
Agora que essa aproximação foi beneficiada pela arquitetura dos novos estádios,
se chegar perto, Cartão Amarelo.
É
bem verdade que aumentou o tempo de bola em jogo, porém o que vemos é uma
arbitragem que apita o que quer. Apita aquilo que tem vontade, porque “ai daquele que falar comigo. Se, se atrever
a me dirigir a palavra dou amarelo.” São inúmeros os exemplos desta postura
de rainha da Inglaterra. No jogo desta tarde/noite, Inter 1x0 Santos, teve
várias marcações do juiz que foram equivocadas, faltas que não ocorreram e que
o juiz marcou, amarelos que deveriam ser vermelhos. E os jogadores sem poder
reclamar. Agora, um detalhe interessante, os juízes seguem sem punir com
severidade a cera, o antijogo. Ah, mas se comemorar com a torcida, toma
amarelo, se conversar com o juiz, Amarelo.
Essa determinação da CBF, se aumentou o tempo
de bola em jogo, também fez as “otoridades” decidirem o que é e o que não é
falta, ou seja, mais do que a regra, a vontade deles que prevalece.
Mais
uma bola fora da CBF.
Abraços,
Ulisses
B. dos Santos
@prof_colorado
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