Deixem com que eu exponha pra vocês a minha desconfiança. Primeiramente, se desconfiança é doença, eu já nasci contaminado e me encaminho para o estado terminal. Confio desconfiando. Sou assim, fazer o que?
Lá no meio das manifestações de junho de 2013, eu perguntava aos meus amigos – emocionados com “o povo nas ruas”, “o movimento espontâneo...” – “Diz ai, quem tá ‘chamando’ estes protestos?Onde estão os movimentos sociais organizados que eu não tô vendo?”, resposta...silêncio. E quando, depois deste silêncio, a palavra de ordem dos “espontâneos” começou a ser “ Sem Partido! Sem Partido!”. Bom dai, aos meus amigos, eu aparecia com um sorriso sacana no rosto e dizendo ‘Viu? 1x0 pra mim.” Resultado? A repulsa “espontânea” pelos políticos fez com que fosse eleito o Congresso Nacional mais conservador da História recente da República. Basta ver como esta legislatura tem se posicionado nos temas mais cruciais.
Pois bem, a nova crise atinge a FIFA – e a CBF (e seus parceiros?) em cheio. Prisão de sete membros, entre eles o ex-presidente da CBF, a renúncia de Blatter e seu chamamento constrangido de um Congresso extraordinário, podem fazer com alguns pensem: “Agora vai, agora se moraliza tudo de vez.” Será mesmo? O que surpreende não é o de serem acusados de corrupção. O que causa espanto é quem acusa. O FBI, a polícia americana. Ora se é verdade que a FIFA merece ser investigada, também é verdade que não são novas as suspeitas quando o assunto é, por exemplo, COPA DO MUNDO. Pra isso, existe um documentário sobre a Copa de 1978 que é lapidar. Porque o FBI decidiu tomar essa atitude só agora? Terá algo a ver com o fato da Copa de 2018 ser na Rússia?(que começa a se contrapor aos EUA, na política internacional). Terá algo a ver com o fato da Copa de 2022 ser no Qatar (que importa até neve para demonstrar poder econômico?)
Vou citar alguns fatos que deixaram uma marca de suspeita em algumas da edições do Mundial:
- Copa de 1978:a Argentina precisava fazer seis gols na seleção do Peru, que na época era forte. E fez. Este resultado eliminou o Brasil de uma possível final. É importante que a Argentina estava sob o domínio de uma Ditadura militar. Será que o título veio para "abafar" aqueles que fossem contra o regime?
- Copa de 1994: o doping de Maradona. A Argentina vinha jogando bem e, fatalmente, cruzaria com o Brasil em fase posterior.
- Copa de 1998: a tal convulsão de Ronaldo no dia da final contra a França.
Estes são os casos que eu lembro.
Sim, meus amigos, futebol e política andam juntos.
Seria engraçado que o FBI não sua sanha investigativa e moralizadora, chegasse à CBF e, consequentemente, ao Brasileirão de 2005.
Que tem coisa mal explicada ai nesse meio....tem.
Era isso,
Ulisses B. dos Santos
@prof_colorado
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