A Educação em momentos eleitorais é sempre prioridade. Porém, com raríssimas exceções, quando os vencedores assumem seus cargos, colocam este ramo em quarto ou quinto lugar. Se tanto.
Em junho de 2013, vimos movimentações nas ruas de todo o país que mais deixaram dúvidas do que certezas.
Aquela conversa de "sem liderança" nunca me convenceu.
Depois daqueles momentos de junho de 2013, vieram os "panelaços". Atitudes que tão adultas como colocar as mãos espalmadas nos ouvidos e ficar gritando "lá,lá,lá,lá..." durante uma discussão qualquer. E bater panela contra um discurso na tv influencia tanto quanto discutir com o juiz em um jogo de futebol televisionado.
Porém, nestas últimas semanas estamos presenciando um movimento de outra cepa.
No Estado de São Paulo, o governo estadual anunciou uma reformulação nas escolas estaduais em que muitas - falam em 93 - seriam fechadas ou cedidas para outro tipo de atividade, alunos seriam transferidos para escolas muito distantes daquela em que estão.
Qual foi a reação dos alunos? Ocuparem as escolas. Isso mesmo. Os alunos, atendidos pela educação pública estadual em Sâo Paulo, trataram de mostrar o que querem e a que vieram. Tomaram aquele espaço que é - ou deveria ser - mantido pelos seus impostos. A Secretaria de Educação fala em "apenas" 30 escolas. O sindicato dos professores dá o número de 43 instituições de ensino sob o comando dos alunos.
Os alunos - nos casos que vi, algo em torno de 30 - dividem-se em pequenos grupos e cada grupo é responsável por algum atividade que vai desde limpeza até segurança do prédio. Ao contrário do que se pode supor, a comunidade de um modo geral, apoia os alunos, tanto é que receberam doações de alimentos e material de limpeza em boa quantidade. Os pais estão sempre presentes nas escolas para verem com os filhos estão.
Outro ponto a se destacar é a relação com a imprensa: a imprensa não está tendo vida fácil como poderia se imaginar. Os alunos decidem que os repórteres não entram no prédio e não há negociação.
E se houver, a negociação é dura.
Em algumas escolas, temos professores passando a noite e presentes para que nada ocorra aos alunos.
A verdade é que o Governo Alckmin nunca imaginou uma reação desta envergadura. Apesar da blindagem da grande imprensa, o movimento já começa a causar incômodo ao Governo Estadual.
E sucessivos pedidos de reintegração de posse foram negados.
Aqueles alunos estão dando uma aula prática de cidadania a todos nós.
Prof. Ulisses B. dos Santos.
#AlckminFechaNoizOcupa
#TodoApoioAosAlunosDeSp
P.S.: Teve panelaço na Paulista pelas ocupações das escolas?
Em junho de 2013, vimos movimentações nas ruas de todo o país que mais deixaram dúvidas do que certezas.
Aquela conversa de "sem liderança" nunca me convenceu.
Depois daqueles momentos de junho de 2013, vieram os "panelaços". Atitudes que tão adultas como colocar as mãos espalmadas nos ouvidos e ficar gritando "lá,lá,lá,lá..." durante uma discussão qualquer. E bater panela contra um discurso na tv influencia tanto quanto discutir com o juiz em um jogo de futebol televisionado.
Porém, nestas últimas semanas estamos presenciando um movimento de outra cepa.
No Estado de São Paulo, o governo estadual anunciou uma reformulação nas escolas estaduais em que muitas - falam em 93 - seriam fechadas ou cedidas para outro tipo de atividade, alunos seriam transferidos para escolas muito distantes daquela em que estão.
Qual foi a reação dos alunos? Ocuparem as escolas. Isso mesmo. Os alunos, atendidos pela educação pública estadual em Sâo Paulo, trataram de mostrar o que querem e a que vieram. Tomaram aquele espaço que é - ou deveria ser - mantido pelos seus impostos. A Secretaria de Educação fala em "apenas" 30 escolas. O sindicato dos professores dá o número de 43 instituições de ensino sob o comando dos alunos.
Os alunos - nos casos que vi, algo em torno de 30 - dividem-se em pequenos grupos e cada grupo é responsável por algum atividade que vai desde limpeza até segurança do prédio. Ao contrário do que se pode supor, a comunidade de um modo geral, apoia os alunos, tanto é que receberam doações de alimentos e material de limpeza em boa quantidade. Os pais estão sempre presentes nas escolas para verem com os filhos estão.
Outro ponto a se destacar é a relação com a imprensa: a imprensa não está tendo vida fácil como poderia se imaginar. Os alunos decidem que os repórteres não entram no prédio e não há negociação.
E se houver, a negociação é dura.
Em algumas escolas, temos professores passando a noite e presentes para que nada ocorra aos alunos.
A verdade é que o Governo Alckmin nunca imaginou uma reação desta envergadura. Apesar da blindagem da grande imprensa, o movimento já começa a causar incômodo ao Governo Estadual.
E sucessivos pedidos de reintegração de posse foram negados.
Aqueles alunos estão dando uma aula prática de cidadania a todos nós.
Prof. Ulisses B. dos Santos.
#AlckminFechaNoizOcupa
#TodoApoioAosAlunosDeSp
P.S.: Teve panelaço na Paulista pelas ocupações das escolas?
Eu não consigo entender Ulisses, porque a educação está sendo tão atingida? Parece que o maior problema do País, são as Escolas, professores e alunos, os Governadores se juntaram para arrochar e justificam suas atrocidades por causa da crise! Triste o que está ocorrendo, a Pátria não era para ser Educadora?
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