Era pra ser mais um jogo de futebol. Uma final é verdade, inédita para um lado, corriqueira pro outro.
Era pra ser o começo de mais uma decisão de título internacional entre países latino-americanos: um brasileiro e um colombiano. Um time do interior de Santa Catarina que em menos de 10 anos saiu de uma situação pré-falimentar, quase sem divisão, quase criando raiz na série D, subiu as divisões até a Série A do futebol brasileiro e chegava na sua primeira decisão de título internacional.
De outro lado, o Atlético Nacional da Colômbia, clube que sempre participa de torneios como a Sulamericana e a Libertadores, sendo seu atual campeão.
Em ambos os lados, jogadores, comissões técnicas, torcedores, dirigentes, ansiosos com a disputa em dois jogos de mais um caneco internacional que é tão importante que a Commebol classifica como "la otra mitad de la gloria." A outra metade é a Libertadores.
Teríamos o segundo jogo na Arena Condá, em Chapecó/SC. Imagine como seria a festa daquela pequena cidade no interior catarinense?
Mas, lamentavelmente, não foi o que ocorreu. Na véspera do jogo, o avião que levava a equipe brasileira caiu em zona montanhosa matando 71 pessoas, deixando outras 5 feridas.
O mundo inteiro ficou chocado, consternado. Nada mais importa, nada mais interessa. O esporte, de um modo geral, perdeu seu significado neste final de ano.
O que conforta neste momento de imensa dor é que a humanidade dá mais uma amostra que tem salvação. As demonstrações de carinho e conforto partem das mais variadas localidades e povos. O mundo se une em torno da Chapecoense.
Neste tipo de momento a gente pensa na finitude da existência, ou como diria José Saramago, "De repente, não se está mais.", ou como cantava Cassia Eller, "o mundo de nós ficaria deserto." São formas lindas de se falar daquele momento particular de cada um de nós que quem sente são os outros: a morte.
O que resta é, aos poucos, tentar se reconstruir para retomar o cotidiano sempre pensando de forma positiva naqueles e naquelas que ficaram das vítimas do acidente: seus familiares.
Independente de seu credo, se o tiver, reze, ore ou mesmo emane um pensamento positivo para estas pessoas. Elas estão precisando muito.
Ulisses B. dos Santos.
#ForçaChape #SomosTodosChapecoense
#Chapecoense #ACF
Era pra ser o começo de mais uma decisão de título internacional entre países latino-americanos: um brasileiro e um colombiano. Um time do interior de Santa Catarina que em menos de 10 anos saiu de uma situação pré-falimentar, quase sem divisão, quase criando raiz na série D, subiu as divisões até a Série A do futebol brasileiro e chegava na sua primeira decisão de título internacional.
De outro lado, o Atlético Nacional da Colômbia, clube que sempre participa de torneios como a Sulamericana e a Libertadores, sendo seu atual campeão.
Em ambos os lados, jogadores, comissões técnicas, torcedores, dirigentes, ansiosos com a disputa em dois jogos de mais um caneco internacional que é tão importante que a Commebol classifica como "la otra mitad de la gloria." A outra metade é a Libertadores.
Teríamos o segundo jogo na Arena Condá, em Chapecó/SC. Imagine como seria a festa daquela pequena cidade no interior catarinense?
Mas, lamentavelmente, não foi o que ocorreu. Na véspera do jogo, o avião que levava a equipe brasileira caiu em zona montanhosa matando 71 pessoas, deixando outras 5 feridas.
O mundo inteiro ficou chocado, consternado. Nada mais importa, nada mais interessa. O esporte, de um modo geral, perdeu seu significado neste final de ano.
O que conforta neste momento de imensa dor é que a humanidade dá mais uma amostra que tem salvação. As demonstrações de carinho e conforto partem das mais variadas localidades e povos. O mundo se une em torno da Chapecoense.
Neste tipo de momento a gente pensa na finitude da existência, ou como diria José Saramago, "De repente, não se está mais.", ou como cantava Cassia Eller, "o mundo de nós ficaria deserto." São formas lindas de se falar daquele momento particular de cada um de nós que quem sente são os outros: a morte.
O que resta é, aos poucos, tentar se reconstruir para retomar o cotidiano sempre pensando de forma positiva naqueles e naquelas que ficaram das vítimas do acidente: seus familiares.
Independente de seu credo, se o tiver, reze, ore ou mesmo emane um pensamento positivo para estas pessoas. Elas estão precisando muito.
Ulisses B. dos Santos.
#ForçaChape #SomosTodosChapecoense
#Chapecoense #ACF
Comentários
Postar um comentário
Aguardo seu comentário/crítica/elogio.